Além de impactos ambientais negativos, esta situação provoca
atrasos no abastecimento da cidade, bem como nos serviços. O
estacionamento abusivo em segunda fila é também uma das causas de
acidente e atropelamento, com particular impacto na tomada e largada de
passageiros junto às escolas.
A campanha "2ª fila não é opção”, desenvolvida entre a CML e
a EMEL, é dirigida aos condutores e tem três mensagens distintas
focadas nos profissionais da cadeia de distribuição (cargas e
descargas), pais (tomada e largada de passageiros) e vizinhos.
Ao longo das próximas semanas, serão distribuídos folhetos
numa campanha porta-a-porta dirigida a comerciantes. Foi também criada
uma página online (2filanaoeopcao.pt)
onde será possível visualizar os quase 1 500 lugares para carga e
descargas em Lisboa e onde os profissionais poderão indicar novas
necessidades ou sugerir alterações de localização, que serão
posteriormente analisados pela autarquia. Será ainda feita uma
sensibilização para que as cargas e descargas sejam feitas tão cedo
quanto possível, de preferência antes da hora de ponta da manhã, altura
em que o impacto destas atividades causam menor transtorno na vida das
centenas de milhares de pessoas que vivem a cidade durante o dia.
Mupis, rádio, multibanco e redes sociais são outros dos
suportes da campanha que se pretende colaborativa, através da partilha
do hashtag #2filanaoeopcao.
Em simultâneo, a fiscalização vai ser reforçada nas artérias
onde se registam hoje maior incidência de segundas filas, nomeadamente:
Rua do Comércio, Praça do Comércio, Rossio / Baixa, Mercado da Ribeira /
24 de Julho, Av. 5 de Outubro, Av. Duque de Ávila, Rua Braancamp, Rua
Castilho, Av. Pedro Álvares Cabral, Rua Tomás Ribeiro, Largo Camões,
Príncipe Real, Cais do Sodré, Av. Infante D. Henrique, Av. Defensores de
Chaves, Arco do Cego, Av. Roma, Av. João XXI, Av. da Igreja, Rua de
Arroios, Rua dos Bacalhoeiros, Rua de São Paulo (protecção CARRIS), Av.
Almirante Reis, Av. de Berlim e Av. Casal Ribeiro.
Existirá também
maior atenção à utilização indevida dos lugares de cargas e descargas de
modo a que estes se encontrem disponíveis para o fim a que se destinam.
A fiscalização dos percursos da Carris continuará também a
ser alvo de especial atenção ao longo das próximas semanas. O
estacionamento indevido foi responsável em 2017 por 937 horas de paragem
da CARRIS, tendo-se porém registado nos últimos meses significativas
melhorias, em particular nos corredores de elétricos, sinal de uma maior
preocupação de todos com a ocupação indevida dessas vias.
Esta ação conta ainda com a participação do ACP – Automóvel
Clube de Portugal e as associações de comércio, hotelaria, restauração e
serviços e também de logística e distribuição, entre elas AHRESP, UACS –
União de Associações de Comércio e Serviços, APIAM (Associação
Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascentes),
PROBEB (Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas),
AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), CERVEJEIROS DE PORTUGAL e
APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), num ato que
demonstra empenho de todos na melhoria das condições de fluidez da
cidade de Lisboa.
Para saber mais informações visite: www.2filanaoeopcao.pt